Relíquias. As do dia-a-dia. Sentidos. Os pulsantes. Luzes. Os excessos das sombras. É quase sempre de verdade, quase nunca por inteiro e, com sorte, com alguma sujeira final pra polir... Intentos. Os desde criança. Açúcares. Os que amarguem no final. Topos. Os de cume desconfortável. Vergonhas cantadas em coretos centrais, pintadas de nu pra parecer espontâneo. Colaborações. As de gosto, por favor!

domingo, fevereiro 17, 2008

Esquizofrenia diagnosticada


Suspeitei desde muito pequena que era melhor que as outras pessoas. E, da suspeita à confirmação, foi um passo. Olhava a todos que se dirigiam a mim, com a bondade de quem esclarece as cabecinhas inférteis e desprovidas do brilhantismo que, em mim, brotava até pelos joelhos ralados.

No Dia das Crianças de 1996, minha professora da 3° série me incumbiu de fazer o cartaz que ilustraria nossa classe.

Claro, nada mais óbvio.

Em casa, com o desenho mimiografado da Emília em mãos depois de horas sem nenhuma idéia genial na cabeça, a conclusão mais óbvia me aparece...

Claro!

Fechei os olhos, levei as mãos à cabeça e roguei àquele que me tinha feito tão perfeita:


"Deus, pára de me atrapalhar!"

2 comentários:

Anônimo disse...

Doidaaaaaaaaaaa!!!
Ai, fia não te aguento - rs.

Ps: Morri de rir com esse post.
Beijoquitas

Anônimo disse...

Arrasa!