Relíquias. As do dia-a-dia. Sentidos. Os pulsantes. Luzes. Os excessos das sombras. É quase sempre de verdade, quase nunca por inteiro e, com sorte, com alguma sujeira final pra polir... Intentos. Os desde criança. Açúcares. Os que amarguem no final. Topos. Os de cume desconfortável. Vergonhas cantadas em coretos centrais, pintadas de nu pra parecer espontâneo. Colaborações. As de gosto, por favor!

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Especiarias e Amor.


No almoço macarrão, calabresa, e quatro gerações de mulheres.
O tempero é caseiro. O condimento que promete adicionar AMOR à refeição não tem vez no paladar da família. Mas, nem por isso, ele deixa de estar presente à mesa.

Uma delas, viúva de jovem. Dois filhos, empregos infinitos e horas de aflição distante do tempo dos dois. Entende por AMOR, o sacrifício, a superação da necessidade.

Outra, mãe de jovem. Do casamento às pressas só sobrou a viagem de ida do Marido e a história pra contar. Hoje, AMOR é a eterna balança entre o quanto ainda vale a pena.

A terceira, gente de jovem. Surpresa e desapontamento iniciais hoje, são tratados como benção. Ainda recém descobrindo a palavra em questão, AMOR é sobreviver ao sentimento.

A última, tão jovem quanto gente, tão jovem quanto tudo. Não entende: atende por AMOR.

2 comentários:

Anônimo disse...

juro, sem palavras

Zé, de sobrenome Forner disse...

Eu AMO macarrão com manjericão!