Relíquias. As do dia-a-dia. Sentidos. Os pulsantes. Luzes. Os excessos das sombras. É quase sempre de verdade, quase nunca por inteiro e, com sorte, com alguma sujeira final pra polir... Intentos. Os desde criança. Açúcares. Os que amarguem no final. Topos. Os de cume desconfortável. Vergonhas cantadas em coretos centrais, pintadas de nu pra parecer espontâneo. Colaborações. As de gosto, por favor!

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Nós e o Outro.


Estive conversando com Danilo.

Com Priscila também.

Com gente que finjo que conheço.

De gente que penso conhecer.

De maneira que nunca tinha me referido antes.

Discutimos as opiniões longamente.


O que eu acho de verdade, é que você tinha mil motivos pra mandar tudo pro espaço.

Eu acho que a sua casa ainda continuaria em pé mesmo sem você aqui. E que todos fariam grande questão de tê-lo em sua mesa depois de tanto tempo de saudade.

Acredito também que sempre que falássemos de você teríamos a verdadeira sensação de termos visto algo grande acontecer. Com você e claro, com nós, seres orgulhosos.


Por isso, acredito no momento.


Acredito que as viagens diárias tenham te dado tempo pra pensar e sentir o corpo cansado de tantos Km rodados no lugar. Nos mesmos cubículos quadrados.

3 comentários:

Zé, de sobrenome Forner disse...

O outro.....Sempre o outro!
E que seja para o Outro!
E que seja pelo Outro!
E que seja com Outro!

Assim nos reconhecemos e existimos, e então poderemos chutar o mundo e deixar saudades

Anônimo disse...

Bravo esse Renato, hein.

Deus não joga dados, joga búzios.

Anônimo disse...

e esse peso que é o existir, não é mesmo?